sexta-feira, 17 de agosto de 2007

confissões de uma louca

Tinha uma menininha muito ajeitadinha que morava lá pras bandas do sul. Ela, com sua “vasta” experiência de 18 anos de vida, sempre dizia: - Ai, se fosse comigo!
Ainda não tinha vivido nada, mas, já se imaginava “expert” em quase tudo na vida. Principalmente quando o assunto era emocional ou espiritual. Conselheira sempre atenta aos fatos. E contra fatos não há argumentos! Resposta para tudo na ponta da língua. Não que fosse pretensão, mas um teco de inteligência. É esperta essa menina.
Não esperava que ela mesma fosse perder o controle dos fatos. E que fatos do coração não são medidos ou observados para ser descartado da vida num passe de mágicas. Quem dera fosse assim. Quem dera existisse um remédio que fosse capaz de pular etapas difíceis, ou que pudesse apagar tristezas ou pessoas que nos fizeram sofrer.
A menininha ajeitadinha não contava com isso. Como ainda acha que vai saber lidar com o que tem por vir e na hora em que doer na sua carne vai pedir água.
Agora já não sabe nada. O “sentimento forte” a deixou cega e um tanto burra. Mas já não sabe como voltar a enxergar ou como responder às suas inquietações. Não tem mais o porto seguro, não tem mais nada. E na ponta da língua só tem um gosto amargo do que acha que é angústia.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Oi

Oi pra você.
Oi pra todos que me amam. Peço que me ajudem.
Minha cabeça não tá funcionando bem. As enxaquecas são cada vez mais constantes. E como são!
Eu quero me livrar dessa angústia.
Hoje eu tô me sentindo a areia da caixinha do gato do mendigo.

domingo, 12 de agosto de 2007

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

À Palo seco

Se você vier me perguntar por onde andei
No tempo em que você sonhava
De olhos abertos lhe direi
Amigo, eu me desesperava

Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 73
Mas ando mesmo descontente
Desesperadamente eu grito em português

Tenho 25 anos de sonho e de sangue
E de América do Sul
Por força desse destino
O tango argentino me vai bem melhor que o blues

Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 73
Eu quero que esse canto torto
Feito faca corte a carne de vocês

Que amor

Saudade.
Quem me dera concertar tudo o que eu fiz
Primavera soprando pra um caminho mais feliz

A vida nem sempre é justa

A vida acontece. Simples assim. E não tem que ser mais do que isso.
À ela não deve ser atribuido nenhum valor.
Só se deve viver e deixá-la acontecer. Não é boa nem má. É a vida.
Esperamos demais. Esperamos o melhor, o mais bonito de tudo, o mais gostoso de todos, as maravilhas mais surpreendentes. É muita expectativa pra coitada. Assim ela broxa.
E quando ela não acontece, bradamos: a vida não é justa!
Mas ela não tem que ser, pô!

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

sexta-feira, 27 de julho de 2007

A mentira tem pernas curtas????

Quando se fala de mentira em relacionamentos eu discordo dessa frase.
Como mulher, tenho que defender minha classe discorrendo nesse pequeno texto. Pretendo falar das mentiras dos homens.
Não é que a mentira tem a perna curta, ela até que é bem cumpridinha. Muitas vezes, ela acaba por ir longe.
O negócio é que as mulheres tem super poderes e sempre acabam descobrindo tudo. Visão de raio-x, premunições, olfato supermegaespecial para detectar mentiras...
Mas se temos tudo nas mãos, porque nos tornamos reféns desses amores mal correspondidos?
Aliás, sempre sabemos de tudo e mesmo assim não somos capazes de nos rebelar e travar guerra a essa corja de bandidos chamados homens.
Fica a minha dúvida. E tua também.
Nós temos super poderes sim, mas o que atrapalha é o poder da sensibilidade. Esse, quando se junta com aquele tal de Amor, só fazem besteira.
Dizem que o amor é o sentimento mais nobre e perfeito do universo. Mentira. Outra mentira cabeluda que os homens criaram para nos passar a perna.
O amor é cego e burro.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Lindos

É a vida. Na sua mais bela forma.

O ser humano. No seu estado mais puro.

domingo, 1 de julho de 2007

Quando o estupro é inevitável...

A indiferença é tão desprezível e chula quanto esta frase. E de indiferença, incompetência e desrespeito os estuprados brasileiros estão fartos.

Nesta semana, alguns séculos depois de Maria Antonieta dizer para o povo comer brioche já que não tinha pão, a caricatura da rainha veio encarnar na sinhazinha Marta Teresa Smith de Vasconcelos Suplicy.

A repercussão de uma frase da ministra do turismo, Marta Suplicy é um exemplo de que nem tudo pode. O Estado, por dever, tem que zelar pelo bem estar da população. E não só zelar, mas também, fazer com que esse bem estar aconteça. Pois qualquer comunidade precisa de uma forma de governo que possa, ao menos, garantir o mínimo de justiça, igualdade e paz. O modelo da república presidencialista e representativa que garante, pelo menos na teoria, aos brasileiros esses direitos é uma piada. E povo, não acha graça nenhuma.

Já não basta ser indiferente, tem que ter escárnio. Já não basta roubar, tem que estuprar e pisar na cara para mostrar quem é que manda. Dormir no piso do aeroporto, perder enterro de pai e de mãe por causa de atraso nos vôos é um mero detalhe. Minha gente, relaxa e goza. Se lhe deram a palavra dizendo que iriam representá-lo para decidir o melhor por você e isso não aconteceu, relaxa e goza.

E por falar em palavra, esta está por baixo. Além de não cumprida, é mal usada.

E não é de hoje. Frases infelizes são o que não faltam na história política do nosso Brasil.

Fernando Henrique Cardoso se enrolou todo ao comentar sobre a reforma da previdência: “Fiz a reforma da Previdência para que aqueles que se locupletam da Previdência não se locupletem mais, não se aposentem com menos de 50 anos, não sejam vagabundos em um país de pobres e miseráveis”, em maio de 1998.

E também teve o Ciro Gomes que ficou com a moral mais do que baixa com o eleitorado feminino na campanha de 2002. Ele declarou que o papel de sua mulher (Patrícia Pillar) durante a campanha era o de dormir com ele.

Aliás, não podemos esquecer-nos de uma das frases mais célebres que já saíram da boca de políticos. “Tá bom, tá com vontade sexual, estupra, mas não mata”. Esta é de Paulo Maluf, quando nos anos 90 opinava sobre pena de morte em seminário na Faculdade de Ciências Médicas, em Belo Horizonte.

Viventes de um Brasil anárquico: relaxai e gozai. Depois se esquece tudo. Os mesmos são sempre votados. Além de memória curta, sofremos de “falta de opção”.

A recomendação da então ministra que por sinal, também é sexóloga, pode parecer bem-humorada. Mas não! É puro cinismo. Verdade mesmo.

Acho que Marta errou o foco. Em ocasião para a ministra ter voz, ela se portou como terapeuta sexual. Imaginou que em seu divã estivesse uma paciente descompromissada ou então, estressada por futilidades. Mas, sua fala foi transportada para a televisão e milhões, sentados nos sofás de suas casas, no trabalho, no metrô e até no saguão e aeroportos, ouviram o conselho.

Pensando bem, tem horas que só resta relaxar e gozar. Não tem outro remédio. Mas essa, definitivamente não era a hora certa.

Não se trata de desrespeito porque somos todos carolas e jamais ouvimos e proferimos frases como esta, ou então porque é feio falar do gozo no sentido sexual, mas, porque é triste enxergar como o descaso dos governantes é tão cruel.

Deixados de lado. Não só quanto ao tema “crise aérea”, que por sinal não tem fim, mas em relação a tudo. Burocracia, cargas tributárias exorbitantes, falta de saúde pública, educação básica bem básica.

E quando reclamamos direitos, ouvimos frases infelizes que só nos confirmam o quanto somos trouxas. A frase da vez foi de Marta Suplicy e chegou a todos em forma de bofetada. E todos sabem que muitas palavras ditas em momentos errados machucam mais do que tapas. Tapas ferem o corpo, palavras ferem a alma. As almas brasileiras sangram.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

MUSIQUINHA DO MOMENTO...

O Que Eu Também Não Entendo
Jota Quest
Composição: Fernanda Mello e Rogério Flausino

Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos traduzidos em palavras
Pra que você possa entender
O que eu também não entendo

Amar não é ter que ter sempre certeza
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo e não precisar fingir
É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir

Já pensei em te largar Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser
Até eu mesmo que você vai entender

Posso brincar de descobrir desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo

Agora o que vamos fazer, eu também não sei
Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou aprendendo também

Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser
Até eu mesmo que você vai entender

Posso brincar de descobrir desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo

Agora o que vamos fazer, eu também não sei
Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou aprendendo também

domingo, 17 de junho de 2007

AMIGOS

Servem para tudo. E quando eu falo em tudo, é tudo mesmo.
Já li, não lembro quando nem onde, que pelo "signo" sou uma pessoa de poucos amigos, mas quando me disponho a fazer amigos a amizade é profunda.
Falo pra vocês, ou pra ninguém (não acredito que alguém perca tempo em ler esse blog), que sou tímida quando não conheço a pessoa direito. Tenho sempre meu pé muito atrás, caso seja rejeitada, logo fujo.
Porque estou falando isso?
Porque estou feliz e sei que tenho amigos. Para me dar força e amor em todos os momentos
Amo muito meus amigos.....

LI, CAROL e PAULA. Vocês são especiais*******************

quinta-feira, 14 de junho de 2007

O jeitinho brasileiro

Quando se fala em corrupção imagina-se, imediatamente, políticos corruptos que circulam por aqui ou pelos lados do planalto central.
Isso é porque o Brasil está imerso em uma imensa crise ética. Mas não é apenas no congresso ou no senado. A crise está em todas as esferas da sociedade brasileira. Pode-se dizer que isso não é apenas fruto das falcatruas vigentes em Brasília, mas, resultado de um processo histórico que se deu ao longo de 500 anos.
Costuma-se dizer que o comportamento corruptor da sociedade é apenas resultado da falta de exemplo dos governantes. É possível ser o contrário. E seria hipocrisia não admitir isso. O Estado é que é o reflexo da sociedade. E a sociedade está apática. Não tem ética e nem vontade de encontrá-la.
Reconhecido nacionalmente como a forma especial que os brasileiros têm para resolver seus problemas, o jeitinho, foi transformado em rito e sua prática se amplia para ser utilizada em todas as situações conflitantes da realidade social.
Desde o principio, na terra de Santa Cruz, portugueses já colocavam em prática a troca de favores para driblar as dificuldades. Invadiram a terra dos nativos e os encantaram com pentes e espelhos enquanto saqueavam a terra alheia. E com o passar dos anos, os padrões culturais da vida colonial brasileira se reproduziram da mesma forma.
A construção da sociedade é um exemplo de como as relações sociais fundamentam a prática do jeitinho, carinhosamente chamado de brasileiro. A sociedade brasileira é coletivista por natureza e não foi fundada no indivíduo, mas nas relações pessoais.
Bom por um lado, o brasileiro não é exclusivamente egoísta. Por outro, vivencia-se somente aquilo que as suas relações pessoais lhe permitirem conseguir.
A desigualdade do país dá a idéia – e não só a idéia, mas a real formação – de injustiça social. E essa situação cria possibilidades para se formar mecanismos úteis a fim de driblar essa injustiça. A própria deficiência do sistema jurídico acaba transmitindo o desejo de caminhar na contramão das normas, quando convém. Tem sempre um jeitinho para fugir da burocracia, das filas intermináveis, da dificuldade para passar em um concurso público.
O jeitinho brasileiro é a transgressão suave já institucionalizada e aceita como característica fundamental e indispensável para o simpático e alegre brasileiro legitimar o seu poder diante dos outros. O seu problema é sempre mais urgente que o do vizinho. E isso, claro que somente isso, justifica que você fure a fila do supermercado.
O componente das relações pessoais que envolvem “capital” são interessantes. Acumula-se em termos de contato e influência. O antropólogo Roberto Da Matta diria: Seria como se as relações pessoais entre nós desempenhassem o papel do Judiciário nos países individualistas e igualitários. Como cabe ao Poder Judiciário dirimir conflitos a partir dos casos concretos, teríamos, no nosso caso específico, uma resolução “informal”, sem burocracia e rápida: através da “carteirada”, do jeitinho, da ameaça velada e do “você sabe com quem está falando?”
Da Matta chama a atenção para um dado que seria peculiarmente brasileiro na noção de pessoa: a troca de favores, o jeitinho, a “carteirada”. Em duas justificativas, a tendência à corrupção e à refração da lei geral. O mundo da política seria a esfera privilegiada dessa inclinação nacional, a qual não passaria despercebida aos “indivíduos”, aos homens comuns sem meios de troca nesse comércio generalizado de favores. O resultado não passa, porém, despercebido à massa brasileira que vê na atividade política um jogo fundamentalmente sujo, onde existe de tudo, menos ética.
Tem-se exemplos da própria mídia personificando a figura do malandro como um camarada muito esperto e que merece respeito. Nas novelas brasileiras sempre tem alguém assim. Durante a trama se envolvem em conflitos e através do jeitinho resolvem seus problemas pessoais. Ele viabiliza a utilização dos recursos ilícitos de uma maneira amistosa. Neste sentido, permanece como reforçador de comportamentos que visam ao benefício próprio, apontado geralmente, como justificativa para a institucionalização da malandragem.
Esse mecanismo de navegação social pode ser comparado ao uso das estratégias de negociação nos contratos sociais, em muitas vezes equiparado a um ajuste social para superar as dificuldades financeiras das camadas desprivilegiadas e a aceitação de certas transgressões como forma de protesto.
Nas massas e no individualismo há paradoxo quanto a esse assunto. Os agentes sociais se contradizem e relativizam a corrupção. Pode-se falar mal do governo, ou do próprio reitor da universidade em que trabalha, dizendo este ser um corrupto e, ao mesmo tempo, “furtar” o suco de um colega de trabalho. Também tem aquele que vive de passar cheque e depois “sustar” por “desacordo comercial”. O governante é chamado de corrupto quando faz caixa dois, desvia dinheiro público e sonega imposto, e de amigo quando manobra suas influências para abocanhar uma vaga no funcionalismo público. Nós, quando sonegamos impostos, estamos apenas nos protegendo de um Leão voraz.
Corrupção não está apenas no campo político, mas em toda a sociedade. E seria muita hipocrisia não admitir isso.
O Brasil enfrenta uma crise ética de grandes proporções e desta forma o desafio de preservar a integridade moral e o vencimento de obstáculos tornou-se necessidade constante na vida em coletividade.
Em função da prática generalizada, que faz parte do nosso dia-a-dia, a rigidez da honestidade acabou sendo domesticada e agora assume novas proporções. E esse tipo de atitude, que vem se expandindo, contribui para aumentar a desigualdade social e até mesmo para legitimá-la. Esta prática possibilita o condicionamento dos indivíduos para negar a prestação dos serviços com igualdade e presumível negação da alteridade, já que sugere a exclusão de quem não possui relações sociais para justificarem o seu beneficiamento.
Esta incoerência entre as normas burocráticas e as regras da vida prática, induz a uma falta de bom-senso, que altera as regras de convivência em sociedade e permite a interferência das relações pessoais nas leis universais.

terça-feira, 12 de junho de 2007

RETRATOS DO BRASIL




Fotos de Louse Chin
Sempre é bom ver crianças. E essas, são crianças lindas. Mas nem sempre são mostradas.
Para alegrar o dia.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

O dia tem 24h


Isso é uma verdade. Que bom.

Apesar de passarmos por maus momentos, a vida gira e o tempo, as horas, se encarregam de ir curando nosso coração.

Hoje quando acordei, queria que fosse outro dia de folga.

Não queria levantar, não queria viver. Não queria nada.

Agora são 22:36h e já estou pronta para mais uma noite de sono. Para recarregar as energias para mais um dia amanhã.

E amanhã, eu também vou ter 24h.

Que bom.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Penso o que não sei

Penso que não sei o que pensar
Acho o que não devo achar
Estou perdida e o que sinto, só eu sinto
Todos estão bem, todos riem
e eu, choro e durmo
Eu quero o que não tenho e busco o que não sei
Aliás, não sei se vinga ou se já morreu
O que eu sinto pode ser algo que não existe
O problema, é que eu quero que exista
Não quero que morra. Não quero que se vá
Estou triste e choro

terça-feira, 1 de maio de 2007

Isadora meu amor

Ai que suspiro gostoso! A boquinha quase nem abre. A boca é tão pequena quanto a idéia que ela faz da vida. Só sabe de mamá, dos seus bebês, da mimy...
Seu riso é simpático e descompromissado. Não sei por que motivo ainda não tinha prestado tanta atenção. Depois de beliscar meu nariz trinta e tantas vezes, subiu no sofá da vovó e olhou pela janela com uma carinha de quem esperava aquela vista há anos.

E olha que nem tem nada de mais no quintal da vovó.
Tem a Dalila, umas pedrinhas que servem de banheiro para a Dalila, a grade do portão e a vista para a rua. Para ela, no auge de seus 18 meses de vida, tudo é novidade. Eu vejo isso duzentas vezes por dia e para mim não é nada.

Não é nada porque tenho outras prioridades. E minhas prioridades são tão chatas. Queria ser como ela. Cabeça limpa, coração mais ainda.
Lembro que quando pequena falava pra dona Uani que queria crescer logo. “Ai mãe, que dia eu vou ter 18 anos!?” Mal eu sabia que essa ansiedade iria se findar no momento em que a primeira responsabilidade viesse à tona.

Queria crescer logo para aproveitar de tudo que os adultos gozavam com tanta alegria, imaginava eu. Mas na minha humilde imaginação do que seria a vida adulta não contava em encontrar tantas dificuldades, maldades, ironias e falsidades.
Será que o bebeco vai sentir a mesma coisa? Quando a vejo sorrindo um sorriso tão sincero, percebo o quanto os pequenos são puros. É uma pena que quando crescem, fazemos o favor em mostrar-lhes a realidade.

AS FRASES MAIS MENTIROSAS DA HUMANIDADE:

ADVOGADO: - Esse processo é rápido.
AMBULANTE: - Qualquer coisa, volta aqui que a gentetroca.
ANFITRIÃO: - Já vai? Ainda é cedo!
ANIVERSARIANTE: - Presente? Sua presença é maisimportante.. . ASSISTÊNCIA TÉCNICA: - Foi o carvão do motor e problema de pico na fonte.
BÊBADO: - Sei perfeitamente o que estou dizendo.
CASAL SEM FILHOS: - Visite-nos sempre; adoramos suas crianças. CORRETOR DE IMÓVEIS: - Em 6 meses colocarão: água, luz e telefone. DENTISTA: - Não vai doer nada.
DESILUDIDA: - Não quero mais saber de homem.
DEVEDOR: - Amanhã, sem falta!
FILHA DE 19 ANOS: - Dormi na casa de uma colega.
FILHO DE 19 ANOS: - Antes das 11 estarei de volta.
GERENTE DE BANCO: - Trabalhamos com as taxas mais baixas do mercado. LADRÃO: - Isso aqui foi um homem que me deu.
MÉDICO: - Depois de algumas sessões de quimioterapia você se sentirá um adolescente. (que macabro esse)
MUAMBEIRO: - Tem garantia de fábrica.
NAMORADA: - Pra dizer a verdade, nem beijar eu sei...
NAMORADO: - Você foi a única mulher que eu realment eamei...
NOIVO: - Casaremos o mais breve possível!
ORADOR: - Apenas duas palavras...
POBRE: - Se eu fosse milionário espalhava dinheiro pra todo mundo.. RECÉM-CASADO: - Até que a morte nos separe.
SAPATEIRO: - Depois alarga no pé.
SOGRA: - Em briga de marido e mulher não me meto.
VAGABUNDO: - Há 3 anos que procuro mas não acho Nada.
VICIADO: - Essa vai ser a última.
EU : Este é o último e-mail que repasso..... .

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Agora são 20:36 hrs. Estou no restaurante.
Trabalhando como sempre.
Sem nada para fazer, resolvi postar.
Tô numa fase difícil. Pensamentos e sentimentos confusos.
Resolvi deixar acontecer naturalmente.
Rezem por mim. Para eu ser feliz.

sábado, 31 de março de 2007

TENSÃO 24H POR DIA

Garotos reúnem-se em frente ao "muro de proteção" que separa israelenses e palestinos, em Qalqilya, na Cisjordânia
Ao ver essa foto, senti uma tristeza. Acho que é por saber que pessoas convivem diariamente com sentimentos de raiva, tristeza, angústia, medo, revolta. Mas daí eu me lembrei. Nós também estamos assim. Temos disputa de terras, ataques surpesas, barbárie, violência. Nos revoltamos, temos medo de sair de casa - de ficar em casa também - nos entristessemos, e a angústia há tempos toma conta de nós.


quinta-feira, 29 de março de 2007

SARÇA ARDENTE

Nesse calor, até cachorro na bunda sua.
Londrina é uma cidade relativamente quente. Acho. nunca morei em outra cidade. Não que eu me lembre. Quando tinha cinco aninhos morei em Maringá por oito meses... Não me lembro de nenhum calor infernal.
Será que é o aquecimento global?
Segundo Al Gore estamos a beira da destruição. Éh... é uma verdade incoveniente.
Então, voltando. Está calor prá chuchu. E tem mulher que dá mais que chuchu na serra e que também está reclamando. Com esse calor, nem chuchu.
Nesse calor não dá pra fazer nada.
Dá pra nadar. Quem tem, nada. Quem não tem, não nada.
Vou tomar um banho frio que eu ganho mais. Se até cachorro é capaz de suar na bunda com esse calor, quem dirá eu.

segunda-feira, 26 de março de 2007

Não achei a foto, mas está registrada a crônica.
a professora Karem, nos mostrou uma foto muito triste. Fiz uma cronica que não ficou lá essas coisas, mas está aí.

A década de 70 está muito atual.

Quantos anos ele tem?

O trabalho enobrece o homem. Quem nunca ouviu isso? Eu já. E me lembrei exatamente dessa frase no momento em que avistei a foto do dia. Enxada, terra, trabalho e um guri muito bonitinho. É bom começar bem cedo, afinal, é de menino que se torce o pepino, já dizia minha vó.
Ele, não tem com o que se preocupar. Nesse fim de mundo, nem escola tem. Não precisa fazer o dever, comprar material escolar, pedir de aniversário o tênis do seninha – (se bem que ele mora na Colômbia, ah, deixa pra lá!) -, lancheira da Hot Wells, game boy, e o diabo a quatro. Suas preocupações são maiores. Chegar em casa seco, talvez. No clique de Efraim García, o tempo estava fechado. Um dia qualquer no ano de 1970. Tadinho!, pensei. A enxada mal cabe nas mãos dele. Que por sinal, devem estar cheias de calo.
Queira Deus, que o aprendizado que tivera desde a infância o tenha tornado um homem íntegro. Será que vingou? Tão miudinho, seu crescimento talvez fora afetado. E cadê os pais desse menino? Ao lado, lutando para por comida na mesa. Com a ajuda do filho, pode ser que o almoço consiga ao menos, forrar a barriga de todos. A miséria é tanta e a nossa barriga é tão cheia que não podemos nos permitir dar um teco da nossa medíocre opinião sobre exploração infantil.

quinta-feira, 22 de março de 2007

Cheguei!

Chueguei ao mundo dos blogueiros.
Agora estou sem tempo, mas mais tarde eu posto algo que preste.
abraços.