Tinha uma menininha muito ajeitadinha que morava lá pras bandas do sul. Ela, com sua “vasta” experiência de 18 anos de vida, sempre dizia: - Ai, se fosse comigo!
Ainda não tinha vivido nada, mas, já se imaginava “expert” em quase tudo na vida. Principalmente quando o assunto era emocional ou espiritual. Conselheira sempre atenta aos fatos. E contra fatos não há argumentos! Resposta para tudo na ponta da língua. Não que fosse pretensão, mas um teco de inteligência. É esperta essa menina.
Não esperava que ela mesma fosse perder o controle dos fatos. E que fatos do coração não são medidos ou observados para ser descartado da vida num passe de mágicas. Quem dera fosse assim. Quem dera existisse um remédio que fosse capaz de pular etapas difíceis, ou que pudesse apagar tristezas ou pessoas que nos fizeram sofrer.
A menininha ajeitadinha não contava com isso. Como ainda acha que vai saber lidar com o que tem por vir e na hora em que doer na sua carne vai pedir água.
Agora já não sabe nada. O “sentimento forte” a deixou cega e um tanto burra. Mas já não sabe como voltar a enxergar ou como responder às suas inquietações. Não tem mais o porto seguro, não tem mais nada. E na ponta da língua só tem um gosto amargo do que acha que é angústia.
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Oi
Oi pra você.
Oi pra todos que me amam. Peço que me ajudem.
Minha cabeça não tá funcionando bem. As enxaquecas são cada vez mais constantes. E como são!
Eu quero me livrar dessa angústia.
Hoje eu tô me sentindo a areia da caixinha do gato do mendigo.
Oi pra todos que me amam. Peço que me ajudem.
Minha cabeça não tá funcionando bem. As enxaquecas são cada vez mais constantes. E como são!
Eu quero me livrar dessa angústia.
Hoje eu tô me sentindo a areia da caixinha do gato do mendigo.
domingo, 12 de agosto de 2007
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
À Palo seco
Se você vier me perguntar por onde andei
No tempo em que você sonhava
De olhos abertos lhe direi
Amigo, eu me desesperava
Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 73
Mas ando mesmo descontente
Desesperadamente eu grito em português
Tenho 25 anos de sonho e de sangue
E de América do Sul
Por força desse destino
O tango argentino me vai bem melhor que o blues
Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 73
Eu quero que esse canto torto
Feito faca corte a carne de vocês
No tempo em que você sonhava
De olhos abertos lhe direi
Amigo, eu me desesperava
Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 73
Mas ando mesmo descontente
Desesperadamente eu grito em português
Tenho 25 anos de sonho e de sangue
E de América do Sul
Por força desse destino
O tango argentino me vai bem melhor que o blues
Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 73
Eu quero que esse canto torto
Feito faca corte a carne de vocês
A vida nem sempre é justa
A vida acontece. Simples assim. E não tem que ser mais do que isso.
À ela não deve ser atribuido nenhum valor.
Só se deve viver e deixá-la acontecer. Não é boa nem má. É a vida.
Esperamos demais. Esperamos o melhor, o mais bonito de tudo, o mais gostoso de todos, as maravilhas mais surpreendentes. É muita expectativa pra coitada. Assim ela broxa.
E quando ela não acontece, bradamos: a vida não é justa!
Mas ela não tem que ser, pô!
À ela não deve ser atribuido nenhum valor.
Só se deve viver e deixá-la acontecer. Não é boa nem má. É a vida.
Esperamos demais. Esperamos o melhor, o mais bonito de tudo, o mais gostoso de todos, as maravilhas mais surpreendentes. É muita expectativa pra coitada. Assim ela broxa.
E quando ela não acontece, bradamos: a vida não é justa!
Mas ela não tem que ser, pô!
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
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